de
Ilça Caldeira da Silva
Parou a ventania, descortina a luz do dia,
Nuvens rosadas como os bagos da romã,
Cobrem as estrelas que adormecem com alegria,
Ante a beleza do levante da manhã.
Vai despontando o rosicler da aurora.
É a cotovia, com sua voz louçã,
Entoa alegremente, uma canção;
É o momento mágico: o levante da manhã.
O azul do céu empalidece e chora,
Abraçado à terra na tentativa vã,
De ocultar lá por detrás da serra,
Os raios quentes do levante da manhã.
Ecoa pelos ares um trinar vibrante,
É a oração, da bela, maracanã,
Vendo nas águas transparentes de uma fonte,
O reflexo dourado do levante da manhã.
Nenhum comentário:
Postar um comentário