de Ilça Caldeira da
Silva
Existe em um lugar
uma cadeira vaga,
Onde estão colocadas
todas as lembranças.
Desde que se foi o
verde da esperança
Para o brilho de luz
que não se apaga.
Existe em um lugar
uma cadeira vaga,
A espera de alguém
que veja escrito
O seu nome no livro
do infinito
Que, entre risos, o
seu amor afaga.
Um lugar que o ser
humano alcança,
Apesar do seu poder
restrito,
Libertar de um mural
de pedra e granito
Um coração pleno de
lembranças.
É como um jato num
céu de tempestade,
Não deixa rastros
porque não há bonança.
Aos poucos transforma em pálidas lembranças
Aquela dor que antes
era saudade.
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